Vendo a foto do Conselheiro Matta, vem-me à lembrança uma história que meu pai contava. Matta Machado estava em campanha política para sua reeleição quando bateram à sua porta solicitando seus serviços médicos. Como já era tarde, sua esposa suspeitou de uma cilada. Ele, no entanto, respondeu que seu juramento como médico o impedia de recusar socorro a quem quer que fosse. Montando seu cavalo, partiu para o local indicado, quando viu uma moça muito bonita na estrada. Parando para saber que ela fazia ali àquela hora, ela disse que precisava chegar a um determinado local ainda àquela noite. Como o caminho era o mesmo do conselheiro, este lhe ofereceu a garupa do cavalo. Ela desceu pouco antes do local indicado ao conselheiro. Ele seguiu viagem, entrou na casa do doente e medicou-o. Na volta, encontrou a moça novamente. Ela disse que precisava retornar à sede de Diamantina. O conselheiro ofereceu-lhe novamente a garupa. Chegando à cidade, ela pediu que parasse numa praça. Desceu do cavalo e se dirigiu à igreja próxima. O conselheiro viu seu vulto sumir na porta da igreja. Contando a história à esposa, ela lhe disse que a moça o protegera durante a viagem contra uma possível tocaia. Ninguém atiraria nele tendo uma moça na garupa... Verdade? Meu pai, sobrinho do conselheiro, dizia que sim.
Vendo a foto do Conselheiro Matta, vem-me à lembrança uma história que meu pai contava.
ResponderExcluirMatta Machado estava em campanha política para sua reeleição quando bateram à sua porta solicitando seus serviços médicos. Como já era tarde, sua esposa suspeitou de uma cilada. Ele, no entanto, respondeu que seu juramento como médico o impedia de recusar socorro a quem quer que fosse.
Montando seu cavalo, partiu para o local indicado, quando viu uma moça muito bonita na estrada. Parando para saber que ela fazia ali àquela hora, ela disse que precisava chegar a um determinado local ainda àquela noite. Como o caminho era o mesmo do conselheiro, este lhe ofereceu a garupa do cavalo.
Ela desceu pouco antes do local indicado ao conselheiro. Ele seguiu viagem, entrou na casa do doente e medicou-o.
Na volta, encontrou a moça novamente. Ela disse que precisava retornar à sede de Diamantina. O conselheiro ofereceu-lhe novamente a garupa.
Chegando à cidade, ela pediu que parasse numa praça. Desceu do cavalo e se dirigiu à igreja próxima. O conselheiro viu seu vulto sumir na porta da igreja.
Contando a história à esposa, ela lhe disse que a moça o protegera durante a viagem contra uma possível tocaia. Ninguém atiraria nele tendo uma moça na garupa...
Verdade? Meu pai, sobrinho do conselheiro, dizia que sim.
O Conselheiro e suas boas ações! A melhor proteção.
ResponderExcluirb